Resenha de Livro: Restos MortaIs de Patricia Cornwell

Livro: Restos Mortais
Autora: Patricia Cornwell
Ano: 2013
Páginas: 312
Editora: Paralela
Nota: 3,5 de 5

Pra quem me acompanha há um tempo aqui no blog, já deve ter lido que comecei a ler livros do gênero policial tem pouquissimo tempo. E venho me surpreendido com tudo que tenho experimentado. Não tinha visto nada sobre a Patricia Cornwell até receber esse livro em parceria com o grupo Companhia das Letras. Restos Mortais é o terceiro volume de uma série policial que tem como foco a investigadora Kay Scarpetta. A série tem 22 livros ( uau) 22 LIVROS SIM! e todos já foram lançados lá fora. Como é de se observar não li os dois primeiros livros, mas mesmo assim não me senti perdida em nenhum momento da leitura se tratando da história. Cada livro da série traz um caso diferente que se encerra no final do mesmo, então consequentemente os livros não são exatamente uma continuação um do outro. Apenas tem um ordem com relação a vida da personagem.

A história gira em torno da médica legista Kay Scarpetta que neste livro trabalha em um caso mais do que curioso, um serial killer que vai atrás de casais. De começo já fica dificil pra Kay que não consegue determinar a causa da morte dos casais devido ao seu estado de decomposição. Os corpos desse último casal são o quinto encontrado na série de crimes que tem a mesma característica: 2 jovens desaparecem sem deixar vestígios deixando apenas um carro abandonado. Alguns meses depois, os esqueletos são encontrados sem nenhuma pista, em estado de decomposição. O único enigma é uma carta de baralho deixada junto com os restos mortais das vítimas. O serial killer ainda leva da cena do crime os sapatos e meias do casal. Estranho? Muito estranho. O caso é um pouco atrapalhado com a interferência do FBI que quer descobrir a identidade do assassino escondendo pistas, um jornalista amigo de Kay que quer fazer uma pesquisa sobre o caso para colocar em seus livros e o fato dela não conseguir identificar muitas coisas nos corpos. Amadores, profissionais, detetives e muito mais se juntam nesse caso que se torna um caso diferente.

A autora conhece conduzir a história de uma forma impressionante. Os detalhes fornecidos na história e as especificações da personagem com relação ao trabalho são incríveis. Com visões paralelas dos crimes, a audácia de saber detalhar muito bem os pensamentos, movimentos e técnicas de um legista, a autora não decepciona em nenhum momento. Nota-se claramente que ela sabe muito bem do que está falando e que tudo foi muito bem pesquisado. A autora cita casos verídicos, a presença de mediuns para ajuda no caso. Um caso interessante, intrigante e que te mantém atento a todos os detalhes citados para que você não perca nenhum momento do que está acontecendo.

Pode parecer que não é um livro tão interessante logo de começo já que o mesmo não tem muitas surpresas e foi isso que me fez tirar algumas estrelinhas mas nada que prejudique demais a leitura. Por mais que a história seja elaborada e bem detalhada acredito que ainda tenha faltado algo na leitura para que me agradasse mais. Não sei exatamente o que é já que não posso reclamar de nada na mesma. Não houve o ápice mas Patricia sabe o que faz, sabe ambientar tudo de uma forma boa dentro do gênero criminal e suspense. Se você curte livros nessa atmosfera com certeza vai adorar embarcar nessa série. Recomendo.
Nos Estados Unidos, Patricia Cornwell vende milhões de exemplares por título. O que ela faz ao escrever é transformar sua experiência de vida numa fascinante experiência literária. Explorando o que aprendeu como repórter policial, integrante voluntária da polícia e funcionária do Instituto Médico Legal da Virgínia, nos Estados Unidos, ela criou a Dra. Kay Scarpetta, médica-legista obcecada pela verdade humana que se oculta nos corpos decompostos.Fred e Deborah, jovens, lindos e saudáveis, estão desaparecidos. O pânico toma conta da cidade de Richmond, Virgínia. Será que o casal teve o mesmo fim que outros quatro jovens casais desaparecidos anteriormente? A ideia é aterrorizante, pois nos outros casos as vítimas foram achadas, meses depois, em estado avançado de decomposição.
Com sua frieza profissional temperada por um caráter passional e obsessivo, Kay Scarpetta estará na cena do crime desde o início. Acompanhá-la no trabalho é participar de uma engrenagem feita de medo, suspense e compaixão.

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